segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poema novo que acabei de escrever...sem corrigir...2o do ano.

Na mesa posta
xícaras chinesas
exalam
o vapor
do chá,
verde
em sua
nomenclatura,
quente
ele
machuca
meus
lábios
- a parte
mais sensível -
do meu corpo.
Comento
contigo
sobre
roedores
&
animais
silvestres
que
povoaram
meu sonho
+ cedo.
Entre
os teus dentes
uma obturação
prata
ressoa
nas minhas
cavidades.
Seu sorriso
(re)aparece
no esverdeado
reflexo,
o líquido
ferve
no bule,
fico
feliz
pelas
tolices
que
podemos
- finalmente -
retornar
a prosear
nas
noites
que antecedem
o sono.

Rodrigo Chagas
25/04/11.