terça-feira, 11 de janeiro de 2011

03/09/10



Quando
teu rosto
      resplandece
na face
obscura
de minha memória.
2 mãos
na garganta
frágil
- & quebradiça -
de 1 galinha
ensangüentada.
Rodopiam
as saias,
atiçam
os braseiros
e seus olhos
fitam-me
no azul
do céu
além
do que
se pode
enumerar.
Circundeiam
os pés
rosados
outrora
sujos.
Pretos
cabelos
caem
jazidos
na terra
onde
à água
repousa
em meu
colo
dos
seios teus.
A escuridão
foi-se,
junto-me
a ela,
quedo-me
a ti.

Rodrigo Chagas.
03/09/10.

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