terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pseudo-ensaio sobre "o tirar" a calcinha das garotas...


Um pseudo-ensaio escrito em algum dos 2 semestres de 2004.

    Existe um momento no ato sexual, ou melhor um momento que precede o próprio ato em si, que resume para mim um momento poético, porém rápido, das horas subseqüentes.
    Um instante, segundos, que se meus olhos famintos fossem uma câmera ou lápis eu definiria como pura poesia.
    Por mais doente, pervertido, que seja este ato, é para mim uma das coisas mais belas que a minha visão depravada já teve o privilégio de presenciar.
    Quando uma garota, semi-despida, ao deitar-se em minha cama, apenas de calcinha, e meus dedos tocam sua langerie e os poucos segundos que se demora ao despi-la completamente é exatamente o que falo...
    Os segundos que mostram os pelinhos pubianos, o momento em que toda sua vontade irá começar e se concretizar.
    O momento de tirar a calcinha revela tudo o que esperávamos ver, o proibido e inusitado, por mais que uma garota não se resuma a esse momento eu gostaria de perpetuar esse segundo revelador...
    Meus olhos se focam no pouco espaço entre os quadris e a barriga, antes de meus olhos perceberem os dela revirados pelo desejo, eu olho para aquele pedaço de pano que simboliza o último passo para o começo de suor, orgasmos e por que não amor...
    Quando minhas mãos deslizam a calcinha e ela levanta-se um pouco para facilitar a passagem do último pedaço do pudor, ela está totalmente despida e algo novo está por vir...
     Isso já aconteceu inúmeras vezes, com várias garotas, mas sempre demoro-me nesse instante revelador e definitivo.
    O instante em que o pequeno e voluptuoso recheio é desvelado para os meus incrédulos olhos que não acreditam que vai rolar agora, mesmo depois desses anos, mesmo depois de todas as garotas...
    Esse é o momento que eu não vi nas telas ou nos livros...
    Sim, as garotas também têm esse momento revelador, não estou falando das meninas que amam-se entre si escondidas do mundo que as oprimem, mas falo das garotas que têm o mesmo furor ao despir nossas cuecas, mas esse momento eu deixo para elas suspirarem e escreverem, ou para alguns rapazes se quiserem....
    Mas eu falo aqui do meu momento particular, aonde as calcinhas deslizam entre as pernas macias e revelam o objeto do meu desejo, ou uma parte dele, onde os meus olhos não podiam...
chegar - enxergar - até então.



Rodrigo Chagas, 2004.

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