Você e eu somos uma foto amarelada
em lembranças vivas num papel P&B.
Eu durmo todo dia ao amanhecer.
A chuva toca a janela
e o sol abre as cortinas.
Não suporto mais meus pensamentos...
Minha mente transborda
e lá fora os pássaros cantam o novo dia
que cada vez soa o mesmo.
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Velhos amigos de anos passados
se escondem sob a alcunha
de estranhos para mim
na galeria morta
da minha mente caduca.
Alegres dias
são agora poeiras
da memória.
Eu sopro-os ao vento
que nada me traz de volta.
E a barba
continua a arranhar
meu rosto insone.
Rodrigo Chagas
19/08/05.
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