terça-feira, 11 de janeiro de 2011
"Do escárnio/fez-se a Carne"
Era minha amiga
e agora
está:
Morta!
Como casca de ferida
que você
coça
&
arranca.
- sem sangrar -
lá estou eu.
27/ de/ Agosto/ de/ 2002.
Vestido de paletó
sem dormir.
sem ba(rba)nho.
Ela aparece
com seu sotaque
estranho.
Levanto do banco
- cuspo no chão-
deveria ser na cara.
Vou caminhando até a feira de São Joaquim.
Antes do cuspe
secar
a garota
desaparecerá.
Cheiro São Joaquim
como esgoto
&
frutas novas....
Irimiás
dança
1 Tango
c/Satã
&
declama
1 poema
fúnebre
em
preto-e-branco.
Rodrigo Chagas.
20/04/09....
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário