terça-feira, 11 de janeiro de 2011

06/03/09

A chuva fina
molha a relva,
lá no alto
consigo
ver
as pradarias,
reticentes...
Os ratos da lua
estão distantes
ao nascer do sol.
Sem luz
aqui onde estou,
Não por atraso,
mas pelo progresso,
de tão longe
que por essas bandas
ainda não chegou.
Apago a lamparina.
Claro o dia agora.
Todos os armazéns
vazios.
Homens, mulheres
& crianças
estão por chegar,
um dia.
Aí me vou
& meu espaço fica..
Espero ficar velho
antes de morrer.


Rodrigo Chagas,
06/03/09.

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